Em testes, síndrome foi identificada quatro anos mais cedo que a média
Do G1, em São Paulo
Um simples questionário pode ajudar a diagnosticar o autismo em crianças de apenas um ano. As perguntas são sobre como o bebê lida com as formas de comunicação – olhares, sons e gestos, por exemplo. O estudo da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos EUA, foi publicado pelo “Journal of Pediatrics”.
Caso as respostas obtidas pelo questionário sugiram o autismo, a criança deve ser encaminhada para exames mais completos, que são feitos semestralmente até que ela chegue aos três anos.
A técnica foi aplicada por uma rede de pediatras na região de San Diego e contou com a participação de mais de 10 mil crianças. Dessas, 32 foram diagnosticadas como autistas. Elas foram encaminhadas para tratamento numa idade média de 1 ano e 5 meses; um estudo de 2009 mostra que, normalmente, a idade média do início de tratamento é de aproximadamente 5 anos e 7 meses.
Quanto mais cedo a síndrome for detectada, melhores são o desenvolvimento e o aprendizado da criança. Contudo, estudos anteriores mostram que há um atraso considerável entre os primeiros sintomas notados pelos pais e um eventual diagnóstico.
“Além da validação do conceito, que é empolgante, um programa de rastreamento como esse daria uma resposta mais rápida à preocupação dos pais quanto a possíveis sintomas de autismo, e com mais confiabilidade que qualquer outra medida que já tenha sido tomada”, afirmou Thomas Insel, diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA.
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