Camaçari: Sessão lembra passagem do Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down

Do Camaçari Notícias 

Apresentação de capoeira, vídeos e palestras explicativas foram as “armas” utilizadas para combater o preconceito e lutar por igualdade, nesta quarta-feira (20/03), durante a 1ª Sessão Especial em Homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down. Inclusão social, respeito e igualdade de direitos foram alguns dos principais pedidos feitos pelos defensores da causa durante o evento coordenado pelo vereador Gilvan Souza (PT). 

Para abordar o tema, estiveram presentes representantes das três instituições que atendem pessoas com necessidades especiais: Cuidar, gerido pela Prefeitura Municipal, a Pestalozzi e a APAE, que são instituições não governamentais. 

A geneticista da Universidade Federal da Bahia, Lilian Azevedo, explicou o que é a Síndrome de Down, suas causas e as conquistas no combate ao preconceito ao longo dos anos. “A Síndrome não mudou, o que mudou foi o olhar das famílias em relação aos ‘portadores’”, afirmou. Ela explicou ainda que saber sobre o assunto é fundamental para combater o preconceito. 

A coordenadora de Educação Especial de Salvador, Tereza Cristina de Holanda, e a diretora da instituição Ser Down, Lívia Mesquita, destacaram a importância da educação inclusiva. Para elas, a grande dificuldade é levar para a prática os ensinamentos sobre respeito e inclusão. “A educação não é algo pronto, nem tão pouco o alguma coisa que vá evoluir por força da lei, é preciso mudança de paradigma. Ninguém é igual. O segredo é respeitar a diferença”, ressaltou Tereza. 

Também fizeram uso da palavra a presidente da Pestalozzi de Camaçari, Vanda Nunes, o professor de Educação Física da APAE, Silvio Roberto, o coordenador de Educação Básica de Camaçari, Juipurema Sandes, e a coordenadora do Cuidar, Andreia Schleu. Eles falaram da importância da prática da inclusão também nas escolas regulares. “A inclusão já está acontecendo no nosso município e nossa meta para este ano é cadastrar as pessoas que não ainda foram diagnosticadas”, afirmou Juipurema.