quarta-feira, julho 20, 2011

O que seria do azul , se todos só gostassem de amarelo ?

Uma das coisas que mais me incomodam nas pessoas é a sua mania (chata) de tentar impôr opiniões e gostos aos demais.



“Esses filmes que você gosta são babacas, água com açúcar demais…”


“O estilo musical que você ouve não presta, é coisa de doido, é barulhento…”


“E esse sapato que você comprou? A cor não é legal, não combina com nada…”


“Se eu fosse você, não usaria essa cor de esmalte…”


À princípio, parecem apenas comentários isolados, desconexos, literalmente jogados durante conversas, trocas de e-mails, mensagens on-line etc., mas, no fim das contas, quando se pára para analisar, acabam deixando clara a intenção de quem as proferiu.


Manifestar suas opiniões e gostos é extremamente saudável – é nesse intercâmbio de informações e impressões que as pessoas começam a se conhecer de verdade e surgem novas ideias –, mas exigir que alguém faça exatamente o que fazemos, porque julgamos ser o mais correto ou o mais adequado é forçar demais uma situação.


Gosto não é apenas “ah, eu gosto porque gosto e pronto”; gosto é reflexo de uma série de experiências vividas por uma pessoa. Gosto reflete ainda juízo de valor, percepção do mundo, expectativas pessoais. É algo muito mais complexo que simplesmente “eu gosto e pronto”. E, sendo assim, muito mais delicado de se tentar modificar – principalmente quando quem gosta de algo não está disposto a mudar.


Seria tão mais fácil e saudável se cada pessoa simplesmente cuidasse de sua vida, tivesse suas preferências e respeitasse as alheias… Todo mundo sairia ganhando, pois o intercâmbio de informações seria muito maior, mais variado, mais colorido.


Ao unir o azul com o amarelo, o resultado pode ser surpreendente... Muito mais do que ter apenas um ou outro.






Copiado daqui
 
Silvana

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