Não é que o autista se isole, é o mundo que não o compreende. Muitas vezes difícil de ser identificado, Neyde destaca que o autismo apresenta traços que acabam confundidos durante a primeira infância. “O bebê autista chora muito ou não chora nada, então isso quer dizer que ele não relaciona o choro com a comunicação, mas isso passa de forma muito sutil”, esclarece. “Quanto mais estímulo, mais resposta, mas o bebê autista não tem isso”.
Ela lembra que as pessoas ainda têm uma visão equivocada sobre o autismo. “Se a criança fala, dizem que não é autista. Mas, o foco é se ela faz isso espontaneamente”.
Escola EspecialCom o objetivo de preencher a lacuna entre a escola especial e a escola regular é que a entidade jauense trabalha. “As crianças sofrem muito e os pais também, porque tenta-se colocar nas escolas regulares [sem o apoio da escola especial], que têm estímulo sonoro, estímulo visual. Tudo é diferenciado e essa criança não aguenta”.
Neyde salienta que o ideal é que a criança vá para a escola especial na idade correta. Alguns alunos começam antes mesmo da idade de alfabetização. “Com o apoio certo a criança vai ter crescimento. Vai ser diferenciado, mas vai ser com menos sofrimento. E ela vai, muitas vezes, à frente dos alunos, porque aqui identifica o que ela faz, não o que ela não faz”, destaca.
A Escola do Autista é referência na região e trabalha os alunos com uma comunicação alternativa, seguindo o modelo PECS (Picture Exchange Communication System), que é um sistema de comunicação por figuras. Sendo que eles estudam o mesmo conteúdo das séries regulares. “Nossa missão é diminuir esse abismo que ainda tem entre escola especial e escola regular”, informa.
A instituição tem desde aluno que ganhou prêmios de matemática porque entrou na idade correta, até adulto que é preparado para o mercado de trabalho, por chegar depois.
Escola caminha para ter sede própria
Apesar de receber verbas das prefeituras de Jaú, Dois Córregos e Mineiros do Tietê, de sócios-contribuintes e realizar eventos, a Escola do Autista ainda precisa de apoio para continuar com o trabalho, que hoje é referência na região. A receita está no limite das despesas, mas a escola ainda não tem prédio próprio, e paga aluguel. A vice-presidente da associação, Alzira Fátima Voltolin, explica que a construção já iniciou no Jardim Dona Emília. O projeto está orçado entre R$ 950 mil e R$ 1 milhão. Até o momento, foi feito sala da associação, hall de entrada e banheiros, graças a verba recebida através do deputado Ricardo Montoro. “Nosso próximo passo agora é fazer a segunda ampliação, só que como não tem dinheiro para tudo, estamos fazendo por partes. Não gostaríamos de parar, nem que fosse para fazer uma sala por vez”.
A Escola do Autista é referência na região e trabalha os alunos com uma comunicação alternativa, seguindo o modelo PECS (Picture Exchange Communication System), que é um sistema de comunicação por figuras. Sendo que eles estudam o mesmo conteúdo das séries regulares. “Nossa missão é diminuir esse abismo que ainda tem entre escola especial e escola regular”, informa.
A instituição tem desde aluno que ganhou prêmios de matemática porque entrou na idade correta, até adulto que é preparado para o mercado de trabalho, por chegar depois.
Escola caminha para ter sede própria
Apesar de receber verbas das prefeituras de Jaú, Dois Córregos e Mineiros do Tietê, de sócios-contribuintes e realizar eventos, a Escola do Autista ainda precisa de apoio para continuar com o trabalho, que hoje é referência na região. A receita está no limite das despesas, mas a escola ainda não tem prédio próprio, e paga aluguel. A vice-presidente da associação, Alzira Fátima Voltolin, explica que a construção já iniciou no Jardim Dona Emília. O projeto está orçado entre R$ 950 mil e R$ 1 milhão. Até o momento, foi feito sala da associação, hall de entrada e banheiros, graças a verba recebida através do deputado Ricardo Montoro. “Nosso próximo passo agora é fazer a segunda ampliação, só que como não tem dinheiro para tudo, estamos fazendo por partes. Não gostaríamos de parar, nem que fosse para fazer uma sala por vez”.
Os interessados em ajudar podem entrar em contato por meio do telefone (14)3626-1079.
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